Redução do valor do piso salarial, aumento na jornada semanal de trabalho e redução na PLR (Participação nos Lucros e Resultados). São essas as principais propostas da GM (General Motors) para os trabalhadores d planta industrial em São José dos Campos
Entre as 28 propostas entregues ao Sindicato dos Metalúrgicos para negociação, estão a redução do piso salarial de R$ 2,3 mil para R$ 1,6 mil, a terceirização em toda a fábrica e o aumento da jornada de 40 para 44 horas semanais.
A GM também quer o fim da estabilidade para lesionados, que impactaria diretamente 1,3 mil trabalhadores de São José, e redução de benefícios como adicional noturno e PLR (Participação nos Lucros e Resultados).
Outras exigências são de implantar o banco de horas (permite pagar hora extra com folgas), encerrar o transporte fretado e adotar medidas aprovadas na Reforma Trabalhista, como a jornada intermitente.
O sindicato classificou s propostas como "carga muito pesada e de sacrifício para os trabalhadores", como avaliou o vice-presidente Renato Almeida.
A GM vincula a aprovação das propostas à possibilidade de chegada de novos investimentos para a fábrica de São José, que corre o risco de ser fechada sem novos projetos. Para Almeida, a negociação será difícil e deve tomar aproximadamente 20 dias.