O estado de São Paulo volta à fase amarela da quarentena imposta pela pandemia de coronavírus nesta segunda-feira (28/12).
Apenas os serviços essenciais puderam funcionar na fase vermelha temporária, nos dias 25, 26 e 27 de dezembro. O comércio que teve de fechar as portas já pode reabrir até a próxima quinta-feira (31/12).
O governo de São Paulo determinou medidas de endurecimento da quarentena, com o aumento nas restrições de funcionamento de bens e serviços em todo estado durante o Natal e o réveillon. A fase vermelha retorna nos dias 1º, 2 e 3 de janeiro.
A mudança só não será temporária para a cidade de Presidente Prudente. Por conta do avanço nos casos e da falta de leitos de UTI, a região passa a ficar, até a próxima reclassificação, na fase vermelha, a mais restritiva do plano de flexibilização econômica.
Podem funcionar na fase vermelha
■ farmácias;
■ mercados;
■ padarias;
■ postos de combustíveis;
■ lavanderias;
■ meios de transporte coletivo, como ônibus, trens e metrô;
■ e hotéis, pousadas e outros serviços de hotelaria.
Não podem funcionar na fase vermelha
■ shoppings;
■ lojas;
■ concessionárias;
■ escritórios;
■ bares, restaurantes e lanchonetes (exceto para delivery);
■ academias;
■ salões de beleza;
■ e cinemas, teatros e outros estabelecimentos culturais.
O governo também anunciou que em janeiro nenhuma região vai para fase verde, a menos restritiva, e que a reclassificação do estado, que estava marcada para o próximo dia 4 de janeiro, foi adiada para o dia 7 de janeiro.
Descumprimento
Pelo menos 19 cidades do estado de São Paulo optaram por não seguir a determinação do governo estadual, que colocou todos os municípios do estado na fase vermelha da quarentena durante os dias 25, 26 e 27 de dezembro e 1º, 2 e 3 de janeiro de 2021.
De acordo com o secretário estadual de Desenvolvimento Regional, Marco Vinholi, essas cidades serão notificadas e poderão responder judicialmente pelo descumprimento.
O secretário disse neste domingo (27/12) que uma lista das cidades notificadas foi enviada ao Ministério Público.
As cidades que não aderiram às novas regras são:
na Grande São Paulo: Mogi das Cruzes e Cotia;
no litoral Sul e Baixada Santista: Bertioga, Cubatão, Guarujá, Itanhaém, Mongaguá, Peruíbe, Praia Grande, Santos, São Vicente,
no Litoral Norte: São Sebastião, Caraguatatuba, Ubatuba, Ilhabela,
no interior: Bauru, Olímpia, Catanduva, Socorro.